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VOCÊ DEIXARIA TUDO PARA SEGUIR JESUS?

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  Por ALISTAIR BEGG   Se fôssemos conduzir uma pesquisa com apenas uma pergunta: “O que significa seguir Jesus Cristo?”, receberíamos muitas respostas diferentes. Alguns diriam que seguir Jesus significa ser religioso, outros que significa frequentar a igreja, e outros ainda que significa aprender o que Jesus ensinou, colocar em prática o Sermão do Monte ou amar ao próximo. Mas, embora todas essas respostas cheguem a uma parte de toda a verdade, sua soma não forneceria uma resposta completa. A simples adição de algumas boas ações e hábitos a uma vida inalterada não é o que significa seguir a Jesus. Um encontro com Deus em Cristo não é casual; é uma mudança de vida. Isso separa aqueles que respondem com fé daqueles que continuarão a pensar em Jesus como apenas mais uma voz a ser ouvida - ou não - conforme lhes convém. Seguir Jesus Cristo significa a transformação de toda a visão de mundo e a reviravolta de toda a vida. O que significa seguir Jesus Cristo? Para os primeiros discípulos, s

A CESSAÇÃO DOS DONS MILAGROSOS: ANALISANDO OS DONS DE CURAS

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Uma das maiores disputas teológicas entre os cristãos, desde o século passado, tem sido a respeito da continuidade ou não dos dons espirituais extraordinários ou milagrosos (como o falar em línguas, a profecia, os dons de curas, etc.). Os que creem na continuidade desses dons extraordinários alinham-se com os pentecostais, carismáticos e continuístas. Aqueles que admitem a cessação desses dons são chamados de cessacionistas. Este texto se propõe a contribuir com algumas reflexões a favor da posição cessacionista, utilizando os dons de curas para exemplificar a tese aqui proposta. O objetivo é contribuir para o debate, ao mesmo tempo em que oferece uma breve introdução ao tema. [Todas as citações bíblicas deste texto foram extraídas da Nova Versão Internacional - NVI.] OS DONS EXTRAORDINÁRIOS DEVERIAM CESSAR Que os dons milagrosos ou extraordinários cessariam um dia, os apóstolos já sabiam. Bem conhecida de todas as partes desse debate é a passagem de Paulo em 1Coríntios 13.8

O PROPÓSITO SUPREMO DE NOSSAS VIDAS

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Fomos criados e redimidos para a glória de Deus (1Co 6.20; Ef 1.5,6,11-14). “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). A vida humana somente adquire sentido, propósito, valor e dignidade quando vivida para glorificar a Deus. “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai” (Cl 3.17). Esta é a nossa bênção, nossa alegria e nossa maior responsabilidade: viver para adorar a Deus e levar, por meio de nosso exemplo de vida e de nosso ministério, outras pessoas à verdadeira adoração.[1] Comentando a respeito de Fp 1.20,21, o Pr. John Piper declara: “Podemos dizer agora que a essência íntima da adoração é considerar Cristo lucro; e, de fato, o lucro bem maior do que a vida poderia oferecer: família, carreira, aposentadoria, fama, comida, amigos. A essência da adoração consiste em vivenciar Cristo como lucro. Ou, usando palavras que amamos empregar

ADORAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO: RELEVÂNCIA PARA HOJE

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O culto e a adoração a partir do Novo Testamento são totalmente centralizados em Jesus Cristo.A Bíblia declara que Deus, o Criador de tudo, veio a este mundo, pisou neste planeta, andou entre nós, na pessoa maravilhosa de Jesus Cristo (Jo 1.1,14). Em Jesus todo o sistema religioso do Antigo Testamento encontra seu cumprimento definitivo. “Porque o fim da Lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê” (Rm 10.4). Assim como Yahweh libertou Seu povo da escravidão do Egito, Cristo nos libertou da escravidão do pecado (Rm 6.17,18,22) e nos tornou Seu povo, o novo Israel, formado por judeus e gentios indistintamente (Ef 2.11-22; 1Pe 2.9,10). Ele pôs fim aos sacrifícios no templo, pois apresentou-se a Si mesmo como sacrifício perfeito, definitivo, pelos nossos pecados (Ef 5.2; Hb 10.1-18), tornando-se nosso sumo sacerdote e único Mediador entre nós e o Pai (2Tm 2.5,6; Hb 6.13 – 8.13). Não precisamos mais de um local específico de adoração, porque o próprio Cristo é nosso santuário,

ADORAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO: RELEVÂNCIA PARA HOJE

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A adoração no Antigo Testamento, durante o culto, era caracterizada por uma série de detalhes, regras, rituais e exigências que hoje, pela obra de Jesus, não fazem mais sentido para a Igreja. Alguns elementos do culto em Israel, próprios daquela cultura, são incoerentes em nossa cultura ocidental. A tentativa de alguns grupos contemporâneos, de “judaizar” o culto cristão, utilizando inclusive elementos antigos e modernos do culto israelita (tais como toques de shofar , bandeiras de Israel, estrela de Davi, vestes especiais, etc), parece ser mais um desejo fútil e artificial de deslumbrar e emocionar os participantes do culto do que um modo sincero, transparente e aceitável de adorar a Deus. O adorador nos tempos da Lei devia obedecer a uma série de regulamentos: dias especiais (sábados, dias de festas, o dia anual do perdão, etc) e lugares especiais para o culto (o Templo, principalmente, e as sinagogas, a partir do exílio babilônico). Para a mulher à beira do poço de Jacó, na

CONCEITOS BÍBLICOS DE ADORAÇÃO

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Certa vez, indagado acerca da adoração, Jesus respondeu que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade”, e acrescentou: “São estes os adoradores que o Pai procura” (Jo 4.23). Jesus deixou claro que Deus está procurando, continuamente, verdadeiros adoradores. E a característica dos tais é adorar “em espírito [ou “Espírito”] e em verdade”. Mas o que isso significa? Jesus afirma: “Nós adoramos o que conhecemos” (Jo 4.22). Adorar em verdade , portanto, é adorar o Deus que conhecemos , o Deus vivo e verdadeiro, em contraste com os inúmeros falsos deuses criados pela imaginação humana. Adorar em verdade é adorar o Deus que Se revela na Bíblia. Somente por meio da Bíblia, que é a Palavra de Deus, poderemos verdadeiramente conhecer a Deus. E o conhecimento de Deus leva, naturalmente, a uma atitude de adoração, como mostram os versículos abaixo: “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram” (Jó 42.5). “Eu te louvarei de

O CULTO CRISTÃO

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O culto cristão é diferente de todos os demais cultos e atos de adoração realizados pelos homens. A principal característica do culto cristão é a centralidade da Bíblia , o que equivale a dizer: o culto cristão é teocêntrico (centralizado em Deus, por meio de Sua Palavra) ou cristocêntrico (centralizado em Cristo, por meio de Sua Palavra), e jamais antropocêntrico (centralizado no homem, por meio de filosofias e interpretações humanistas da Bíblia). Ao lado da pregação da Palavra, a adoração é parte integrante e essencial do verdadeiro culto cristão. O culto é teocêntrico porque é “a resposta do homem à revelação de Deus; é honra, reverência e louvor que a criatura dedica à divindade” [1]. No culto temos comunhão com Deus e com a igreja; recebemos a instrução do Senhor para as nossas vidas; somos estimulados e desafiados a viver em santidade; temos oportunidade para confissão e purificação dos pecados; somos encorajados e fortalecidos em nossa fé [2]; e além disso tudo, tem